Sei que o português do título está errado, mas é assim que ouvi muitas pessoas argumentando o voto, que já que temos o direito dever de votar devemos votar no ‘menos pior’, ao invés de anular.
Não foram poucos os blogs onde li este argumento, nem as pessoas que já me falaram isso em minha vida.
E fico me perguntando que tipo de pensamento é esse, onde a pessoa se sujeita a escolher o ‘menos pior’. Como é possível contentar-se em escolher o ‘menos pior’? Fico imaginando a vida destas pessoas. Ao escolher um companheiro para a vida, escolherá o ‘menos pior’, talvez o que engane ou traia menos, vai saber. Escolherá os amigos que menos mintam, os chefes que menos gritem, e por aí vai. E que tipo de vida é essa? Será uma vida feliz? Escolher os ‘menos pior’ é uma atitude inteligente?
Se não, então por que escolher o ‘menos pior’, se posso escolher nenhum?
E pior ainda do que esta escolha, é a mensagem que é dada aos outros. Se sempre será escolhido o ‘menos pior’, para que a pessoa que será escolhida precisará se esforçar para ser uma pessoa íntegra, séria, honesta, com valores e princípios? Basta ela ser um pouquinho melhor do que a outra que será escolhida. A escolha não será por mérito dela, mas sim por demérito da outra. É um incentivo ao nivelamento por baixo.
Sei que se todas as pessoas forem fantásticas, continuaremos escolhendo a ‘menos pior’ segundo os nossos conceitos, no entanto estarei escolhendo entre pessoas com virtudes, e não entre pessoas com vícios. Continuará sendo a ‘menos pior’, mas será a ‘menos pior’ entre as com valores, e nesse caso, será uma opção, e não uma falta de opção.
Vamos incentivar o nivelamento por cima, vamos ter como objetivo as pessoas melhores que nós, para que nos sirvam de exemplo e incentivo, e aí, então, escolhermos não o ‘menos pior’, mas o ‘mái mió di bão’.
Vejam também:
- Podemos criticar nossos políticos?
- Deixar como está?
Não foram poucos os blogs onde li este argumento, nem as pessoas que já me falaram isso em minha vida.
E fico me perguntando que tipo de pensamento é esse, onde a pessoa se sujeita a escolher o ‘menos pior’. Como é possível contentar-se em escolher o ‘menos pior’? Fico imaginando a vida destas pessoas. Ao escolher um companheiro para a vida, escolherá o ‘menos pior’, talvez o que engane ou traia menos, vai saber. Escolherá os amigos que menos mintam, os chefes que menos gritem, e por aí vai. E que tipo de vida é essa? Será uma vida feliz? Escolher os ‘menos pior’ é uma atitude inteligente?
Se não, então por que escolher o ‘menos pior’, se posso escolher nenhum?
E pior ainda do que esta escolha, é a mensagem que é dada aos outros. Se sempre será escolhido o ‘menos pior’, para que a pessoa que será escolhida precisará se esforçar para ser uma pessoa íntegra, séria, honesta, com valores e princípios? Basta ela ser um pouquinho melhor do que a outra que será escolhida. A escolha não será por mérito dela, mas sim por demérito da outra. É um incentivo ao nivelamento por baixo.
Sei que se todas as pessoas forem fantásticas, continuaremos escolhendo a ‘menos pior’ segundo os nossos conceitos, no entanto estarei escolhendo entre pessoas com virtudes, e não entre pessoas com vícios. Continuará sendo a ‘menos pior’, mas será a ‘menos pior’ entre as com valores, e nesse caso, será uma opção, e não uma falta de opção.
Vamos incentivar o nivelamento por cima, vamos ter como objetivo as pessoas melhores que nós, para que nos sirvam de exemplo e incentivo, e aí, então, escolhermos não o ‘menos pior’, mas o ‘mái mió di bão’.
Vejam também:
- Podemos criticar nossos políticos?
- Deixar como está?
4 comentários:
Carlos. Sei que um desses textos é de minha autoria. E não vou reclamar disso...
Mas digo que fui surpreendido ao saber que em minha cidade um candidato em que as pesquisas nem contavam pontos [e que são pesquisas? Posso mentir nelas...] e fez uso de tão poucos recursos se elegeu.
Fico feliz em saber que o povo não foi pelo buzinão aqui em Ibiúna, mas precisamos ficar atentos para que esse novo ponto de vista político que irá começar em 2009 não seja novo nas aspas, e sim um novo consistente...
E acredito que eu tenha sido um dos que incitaram esse movimento, modéstia a parte. Estou feliz em saber do poderio do blógue como ferramenta independente de opinião.
Não acho que devamos escolher o menos pior. Devemos passar uma "peneira", um pente fino nos políticos e votar naquele candidato cuja proposta se aproxime mais daquilo que esperamos ser um bem comum.
Abração
Acredito que a partir do momento que escolhemos o "menos pior" estamos admitindo que toda a classe envolvida na escolha é ruím. E sabendo que não é assim atestaremos nossa incapacidade para definir o que é bom ou ruím.
Beijos!
Olá! Vim retribuir sua visita ao meu blog e me deparei com esse texto ótimo. Concordo plenamente.
Só pelo fato de sermos obrigados a votar, temos todo o direito de anular o voto.
Infelizmente, à espera de um candidato à altura de nossas expectativas. Beijos!
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