Sobre este blog

Este nome é facilmente interpretado como 'Mundo Idiota', o que não deixa de ser, visto que atualmente vivemos em um mundo do TER e pior, do PARECER TER / SER, enquanto o que devemos valorizar é o SER. Mas o nome tem outro motivo. Uma pessoa que defende sua pátria é chamado de patriota, numa analogia a pessoa que defende o mundo seria o MUNDIOTA.
 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Oi: a saga

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Hoje foi o dia em que precisei de um serviço da operadora de telefonia celular Oi. A necessidade era trocar de um plano pós para um plano pré. Nada que uma instrução “Olá, preciso que o meu plano seja modificado para um pré-pago, para que eu possa posteriormente escolher qual a melhor opção de plano pré me será adequada”. Pois bem, esta simples instrução me tomou por baixo umas 3 horas, além de muito exercício de paciência.

Inicialmente estávamos em um autorizada da Oi e lá fomos informados que deveríamos ir até uma das pessoas que trabalham em lojas de departamento solicitar este serviço. Pois bem, fomos lá e a pessoa que nos atendeu não dispunha de um modo fácil ou diferenciado de fazer isso, era necessário ligar no telefone da operadora e efetuar todo o procedimento. Depois de algumas tentativas infrutíferas (entre não atendimento, musiquinha repetida infinitamente ou então ligação caindo) acabamos desistindo, e resolvemos voltar para casa. Quando estávamos saindo uma pessoa da autorizada perguntou como havia sido, e diante da negativa se dispôs a fazer o serviço, também através do procedimento comum visto que eles também não possuíam um modo diferenciado. Ela ficou mais de uma hora ao telefone, e finalmente conseguiu o serviço, para duas das quatro linhas que faríamos o serviço. Pedimos para ela parar por aí pois isso estava atrapalhando o serviço dela, e que continuaríamos de casa para as outras duas linhas.

Chegamos em casa e então ligamos. O primeiro atendimento foi super rápido. Este atendimento é para anotar a necessidade, e então transfere para o departamento “responsável”. Pois bem, este departamento imagino ser muito exigido pois a demora para atender era de no mínimo 5 minutos, quando rápido. Pois bem, em um primeiro atendimento o atendente foi extremamente mal educado, dizendo “eu não estou aqui para ninguém ficar aqui enchendo meu saco”.

Pois bem, nervos acalmados e fui para uma nova tentativa. Novamente o primeiro atendimento foi rápido, porém para conseguir falar com alguém foram mais de 10 minutos. Comecei a falar novamente minha necessidade, a pessoa começou a falar aquele discurso, dizendo o que eu estaria perdendo. Falei para ela que sabia disso tudo, pois havia me informado e somente gostaria que meu desejo fosse atendido. Ela disse que era procedimento da empresa dizer tudo aquilo, então tive que ficar um pouco mais na linha esperando o procedimento. Após isso então começou o cadastro da minha necessidade, e mais minutos na linha. Após muitos minutos de espera advinhem, a ligação caiu (isso depois de 30 minutos de ligação).

Respirar fundo e partir para nova tentativa. Mesmo procedimento, e novamente o setor responsável demorou muito para começar o procedimento. Discurso repetido e vamos ao cadastro da minha necessidade. Nisso foram ao menos uns 15 minutos. Perguntei o motivo da demora, visto que a única coisa que eu precisava era de uma mudança do tipo de plano, algo que uma simples troca de um valor no combo faria tranquilamente, e qualquer sistema que demorasse mais de 30 segundos para promover tal ação certamente receberia inúmeras críticas. Pois bem, depois deste tempo foi necessário fazer para o outro número, e lá vou eu novamente para mais 15 minutos.

Finalmente consegui. Sobrevivi ao “atendimento” prestado.

Algumas indagações ficam.

  1. Por que não é disponibilizado pela internet um recurso deste?
  2. Por que não é disponibilizado aos vendedores que ficam em lojas de departamento ou a uma autorizada um atendimento diferenciado?
  3. Por que o chat da Oi não disponibiliza este serviço, visto que um sistema pode ser facilmente utilizado tanto pelos atendentes do call center quanto pelos atendentes do chat? Sem contar que o recurso do chat permitiria que a conversa fosse salva.
  4. Por que o primeiro atendimento da Oi foi rápido (quando eu ainda não havia comentado o meu objetivo) porém o outro foi demorado?
  5. Será que se eu quisesse assinar um plano, ou então aumentar o valor pago mensalmente haveria lentidão?
  6. Será que é tão difícil fazer um sistema que atenda simples necessidades?
  7. Será que é tão difícil fazer um sistema rápido, com uma boa infraestrutura e que não fique fora do ar?
  8. Será que o mesmo sistema, quando se tratar de assinatura ou migração para um plano mais caro, também apresenta a mesma lentidão?
  9. Será que a indisponibilidade de se informar o protocolo de atendimento (quando solicitei a atendente falou que somente após o término do mesmo seria possível informar) tem algum motivo?
  10. Por que a mesma equipe que faz o sistema de contratação de serviço também não desenvolve o sistema de cancelamento de serviço?

sábado, 21 de maio de 2011

Kit do brasileiro

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Vai transar?
O governo dá camisinha.
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Já transou?
O governo dá a pílula do dia seguinte.
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Teve filho?
O governo dá o Bolsa Família..
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Tá desempregado?
O governo dá Bolsa Desemprego.
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Vai prestar vestibular?
O governo dá o Bolsa Cota.
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Não tem terra?
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.
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RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?
a partir de 01/01/2011 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?
Todo presidiário com filhos, tem direito a uma bolsa que, é
de
R$ 862,11 "por filho" para sustentar a família, já que o "coitadinho" não pode trabalhar para sustentar os filhos
por estar preso.
Não acredita ???
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
(
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)

Mas experimenta estudar e andar na linha,
pra ver o que é que te acontece!
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Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família,  sem trabalhar, dependem de você.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Brasileiro, o povo mais burro do planeta

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Este é um país onde as pessoas adoram levar “vantagem”, de serem espertos para poder se dar bem sobre os outros.

E para levar vantagem fazem qualquer coisa, furam filas, subornam, omitem informações, inflacionam outras, roubam, subornam, enfim, inúmeros delitos que aos olhos da nossa atual maioria não tem problema algum, afinal, é tudo “coisa boba”.

E após fazerem isso saem todos felizes por terem sido mais espertos que os outros, por terem levado vantagem em algo. Pena que o cérebro das pessoas sejam tão, mas tão pequenos, que não conseguem perceber que no final das contas a única coisa é que ele perde. Porém, em função de sua cabecinha de primata somente analisa: “bem, não perdi a vantagem que eu levei, então não perdi nada”, porém não conseguem perceber a quanto de outras coisas que estão perdendo.

Vi recentemente esta notícia: Cones “somem” da ciclofaixa de São Paulo durante a madrugada.

A reportagem fala do furto dos cones utilizados para montar as ciclofaixas. Ao roubarem isso primeiramente o município irá ter que repor, e isso tem um custo. E quem paga este custo? Nós, através dos impostos, ou caso não haja aumento de impostos necessariamente este dinheiro deverá ser retirado de algum investimento (que pode ser para melhoria do trânsito na cidade), e qualquer diminuição de investimento é um grande prejuízo ao mesmo “ilustre” cidadão que foi “esperto”.

Depois de inúmeras tentativas de montar a ciclofaixa possivelmente a prefeitura irá desistir e abandonar a idéia, e novamente a cidade (e o “esperto” cidadão) perderão pois terão trânsito pior, mais poluído, sem alternativas de deslocamento.

Então o esperto pode ir a um supermercado e praticar algumas gracinhas, plenamente valorizadas nesta zona, ops, país. Vai lá e toma uns iogurtes de graça, deixa seu chinelo velho e sai com um novinho em folha, coloca algumas coisas dentro da roupa. E sai todo feliz com seu “feito”.

So não conseguem perceber que em função da sua “esperteza” o mercado precisa colocar etiquetas eletrônicas nos produtos e sensores nas portas para detectar roubo, instalar câmeras e montar uma central de monitoramento, contratar seguranças, e tudo isso tem um custo, e bem caro. E quem paga este custo? Claro, todos nós, inclusive o “esperto”.

E se formos falar dos “espertos” que adoram correr no trânsito, passam no sinal vermelho, costuram os carros. Nas estradas e mesmo nas vias da cidade é muito comum vermos motoristas correndo e quando chegam em radares diminuem a velocidade e viram motoristas exemplares e dignos de aplausos. Somente se esquecem que mesmo que não sejam pegos pelos radares e fiquem sem tomar multas, a sua postura imprudente aumenta em muito o risco de acidentes, e certamente um ou outro esperto vai incrementar a estatística de acidentes – e muitas vezes afetando pessoas que nada tem a ver. E este aumento de acidentes é refletido no valor dos seguros, tanto o obrigatório quanto o que fazemos. Quanto mais acidentes, mais caro o seguro, que é pago inclusive pelo “esperto”.

Exemplos existem aos montes, e somente servirão para mostrar que os “espertos” sempre pagarão. Não existe um “esperto” que faça todas as espertezas possíveis, ou seja, mesmo que para alguma esperteza que ela faça o “benefício” seja maior que o prejuízo, os outros “espertos” farão coisas que acarretará em ônus para este “esperto”.

E o que ocorre quando somente existem “espertos”? Simples, cria-se uma legião de imbecis, que somente perdem, e perdem muito, o tempo todo.

Um país com pessoas sérias, honestas e íntegras trará automaticamente muito mais benefícios a todas as pessoas do que as ações individuais de cada “esperto” possa trazer a si. Pena que um cérebro primitivo não permita ver isso.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Eu acuso

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Este texto recebi por email, porém devido ao seu excepcional conteúdo não poderia deixar de divulgar. E um alento ver que ainda há pessoas que conseguem enxergar um pouco, no meio da massa imensa de cegos com visão perfeita.

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Foi uma tragédia fartamente anunciada.
Em milhares de casos, desrespeito.
Em outros tantos, escárnio.
Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada.

A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensinoimperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.

Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”.

Deixe o aluno “construir seu conhecimento.”

Não vamos avaliar o aluno.

Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”.
Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens revoltado com suas notas baixas cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor.

Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei.

Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público.

A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estarem;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como NÃO ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não podem aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima.

Uma eterna vítima.

O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida.

Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós.

Que a sua morte não seja em vão.

É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.