Muita gente deve ter lembrado desta frase, que fez parte do slogan de um refrigerante, onde o começo do slogan era "Imagem não é nada...". Este é o motivo do título deste artigo, as imagens.
Na descrição do nome do meu blog, falo que atualmente muitas pessoas tem preocupações em parecer ter ou parecer ser algo. Vivemos numa era da imagem. O importante é parecer inteligente, parecer confiável, parecer bem de vida, parecer feliz. E para isso as pessoas criam imagens de si, com características que atendem ao que elas querem expressar, mas estão em desacordo com o que são.
Não precisamos ir muito longe para perceber isso. Que tipo de profissionais as empresas contratam? As que estão bem vestidas, que falam bonito, que se portam como a boa etiqueta pede ou as que são competentes no que fazem, possuem iniciativa, são honestas? Ah Carlos, mas a empresa busca pessoas com todas estas características. Sem dúvida, mas e se tivermos duas pessoas, uma em cada extremo? Qual será contratada? A que passa aos fornecedores ou clientes uma imagem boa ou a que é boa, porém com uma imagem não padrão? A aparência é mais importante que o conteúdo.
Certamente todas as pessoas criam uma expectativa sobre outras quando possuem um primeiro encontro, o que justifica uma preocupação com a imagem. Mas se o conteúdo for diferente da imagem, a decepção da pessoa será tão grande que dificilmente você terá algum relacionamento de sucesso e verdadeiro com ela.
O problema está onde as pessoas normalmente preferem investir seus recursos. Normalmente investem mais na imagem, deixando o conteúdo em segundo plano. E levam a vida assim, passando imagens boas até que as pessoas descubram o que há por debaixo da imagem. Então procuram outras pessoas para continuar usando a mesma imagem. Não há preocupação real de ser uma pessoa melhor, afinal, quem quiser 'subir' na vida precisa parecer, ter imagem, fazer uso de marketing. Ser honesto, verdadeiro, dedicado, eficiente são características de derrotados, que não 'sobem' na vida.
Coloquei o termo 'subir' entre apóstrofo pois este termo é extremamente relativo.
Digo as pessoas que não gosto nem um pouco de imagem, e que me preocupo muito com meu reflexo, pois o reflexo somente externa o que sou, deixando de lado qualquer impressão errada que posso passar aos outros.
Mas Carlos, se não usar o recurso da imagem terei menos chances do que os outros nas empresas, não terei as mesmas oportunidades, os mesmos contatos, o mesmo salário. Provavelmente está certo, mas quem constrói vidas sobre isso, sobre uma imagem, pode perder tudo rapidamente, e possivelmente nunca confiará nem será digna de confiança. Talvez fique a vida inteira sentindo que lhe falta algo, sem saber o que. Enquanto que os que se preocuparam com seu reflexo a vida toda pode não ter todos os bens, influência, status como os outros, mas poderão a vida toda sentir que estão fazendo a diferença na vida dos outros, e possivelmente escutarão coisas como "em você eu confio", o que nos contenta imensamente.
Será que o refrigerante não estava certo?
Na descrição do nome do meu blog, falo que atualmente muitas pessoas tem preocupações em parecer ter ou parecer ser algo. Vivemos numa era da imagem. O importante é parecer inteligente, parecer confiável, parecer bem de vida, parecer feliz. E para isso as pessoas criam imagens de si, com características que atendem ao que elas querem expressar, mas estão em desacordo com o que são.
Não precisamos ir muito longe para perceber isso. Que tipo de profissionais as empresas contratam? As que estão bem vestidas, que falam bonito, que se portam como a boa etiqueta pede ou as que são competentes no que fazem, possuem iniciativa, são honestas? Ah Carlos, mas a empresa busca pessoas com todas estas características. Sem dúvida, mas e se tivermos duas pessoas, uma em cada extremo? Qual será contratada? A que passa aos fornecedores ou clientes uma imagem boa ou a que é boa, porém com uma imagem não padrão? A aparência é mais importante que o conteúdo.
Certamente todas as pessoas criam uma expectativa sobre outras quando possuem um primeiro encontro, o que justifica uma preocupação com a imagem. Mas se o conteúdo for diferente da imagem, a decepção da pessoa será tão grande que dificilmente você terá algum relacionamento de sucesso e verdadeiro com ela.
O problema está onde as pessoas normalmente preferem investir seus recursos. Normalmente investem mais na imagem, deixando o conteúdo em segundo plano. E levam a vida assim, passando imagens boas até que as pessoas descubram o que há por debaixo da imagem. Então procuram outras pessoas para continuar usando a mesma imagem. Não há preocupação real de ser uma pessoa melhor, afinal, quem quiser 'subir' na vida precisa parecer, ter imagem, fazer uso de marketing. Ser honesto, verdadeiro, dedicado, eficiente são características de derrotados, que não 'sobem' na vida.
Coloquei o termo 'subir' entre apóstrofo pois este termo é extremamente relativo.
Digo as pessoas que não gosto nem um pouco de imagem, e que me preocupo muito com meu reflexo, pois o reflexo somente externa o que sou, deixando de lado qualquer impressão errada que posso passar aos outros.
Mas Carlos, se não usar o recurso da imagem terei menos chances do que os outros nas empresas, não terei as mesmas oportunidades, os mesmos contatos, o mesmo salário. Provavelmente está certo, mas quem constrói vidas sobre isso, sobre uma imagem, pode perder tudo rapidamente, e possivelmente nunca confiará nem será digna de confiança. Talvez fique a vida inteira sentindo que lhe falta algo, sem saber o que. Enquanto que os que se preocuparam com seu reflexo a vida toda pode não ter todos os bens, influência, status como os outros, mas poderão a vida toda sentir que estão fazendo a diferença na vida dos outros, e possivelmente escutarão coisas como "em você eu confio", o que nos contenta imensamente.
Será que o refrigerante não estava certo?