Sobre este blog

Este nome é facilmente interpretado como 'Mundo Idiota', o que não deixa de ser, visto que atualmente vivemos em um mundo do TER e pior, do PARECER TER / SER, enquanto o que devemos valorizar é o SER. Mas o nome tem outro motivo. Uma pessoa que defende sua pátria é chamado de patriota, numa analogia a pessoa que defende o mundo seria o MUNDIOTA.
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Auto-ofensa não dá

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Faz muito tempo que vejo esta sociedade como perdida. Está indo, cada vez a passos mais largos, para o buraco. E receio que não consiga sair de lá em pouco tempo.

Vi hoje que um comercial feito pela Gisele Bündchen está gerando protestos. Alguns dos “argumentos” apresentados abaixo podem ser vistos na notícia aqui.

“a propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”

“..o comercial reforça a discriminação contra a mulher…”

Vi o comercial, e para mim não ocorre nada disso. Assim como também não teria problema algum se uma empresa de cuecas fizesse o comercial invertido, ou seja, um homem dando a mesma notícia, porém com uma roupa normal e depois exibindo um corpo ‘de modelo’ usando apenas o produto da empresa. É meramente um humor.

Mas hoje em dia não existe mais humor. O que existe é um monte de gente desocupada louca para achar algo para se ofender.

É o que acontece com este caso. Alguém viu o comercial e deve ter pensado: “Opa, isso pode ser entendido como ofensa a mulher. Vou me auto-ofender-me por mim mesma e colocar um processo pois isso é inaceitável neste mundo atual”.

Tem gente demais dodói neste mundo. Gente sem o menor senso de humor, sem amor próprio, e talvez por isso vivem procurando modos de chamar a atenção, ou então tentando impedir o resto do mundo de serem felizes.

E o pior é que cada vez mais aparecem pessoas assim, incentivadas ainda mais pelas nossas leis e juízes que compactuam com tamanha barbaridade. Parece coisa de criança mimada, que chora e lá vai o pai bobão fazer as vontades do filho.

O que deveriam fazer os juízes é mandar esta gente se catar, procurar algo útil para fazer, e dar uma punição para ajudar entidades que realmente possuem necessidade a ser atendida. Tenho certeza que meia dúzia de punições deste tipo iriam deixar os demais espertos rapidinho.

E os deixo com uma pergunta. Será que quem trata as mulheres como objeto deixarão de tratá-las assim quando o comercial sair do ar? E será que quem sempre as tratou com respeito passou a tratá-las de modo desrespeitoso em função da propaganda?

Se a resposta para ambas forem não, então qual o motivo desta patifaria?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pessoas vazias escreveriam…

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Pois é, o “texto” acima foi criado por pessoas vazias, pessoas que somente se preocupam com o externo, com a aparência, com o tudo pronto, com o fácil. E o resultado disso tudo vocês puderam “ler” acima.

Infelizmente este “texto” está ficando muito popular, mais e mais pessoas escrevem deste modo.

Preocupo-me, pois tive imensa dificuldade em lê-lo, não compreendi muito bem o seu conteúdo.

sábado, 24 de setembro de 2011

Qual o critério?

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Já faz algum tempo que vivemos sob a “lei seca”, lei que proíbe uma pessoa alcoolizada de beber. E existe o bafômetro para verificar qual o nível de álcool que a pessoa está.

Mas o que vemos por aí? Pessoas causando acidentes e se recusando a fazer o teste do bafômetro, e os policiais ficando de mãos atadas pois a lei favorece este procedimento, baseando-se no fato que ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si mesmo.

Juro que não entendo muito isto, pois quando uma pessoa vai presa as digitais dela são recolhidas. E para que? Para que possa ser comparada com digitais de cenas de crime, por exemplo, e poder se certificar se a pessoa realmente possui algum envolvimento ou não. E isso não é obrigar a produzir prova contra si mesmo?

Agora as placas dos veículos terão que ser trocadas por placas mais reflexivas. E qual o motivo disso? Para que os radares que fotografam os veículos acima do limite de velocidade possam fotografar com clareza a placa, gerando a multa posteriormente.

Então pergunto: Isso não é obrigar a pessoa a ajudar a produzir uma prova contra si mesmo? Por que alguém que gosta de desrespeitar a lei correndo acima da velocidade máxima deve produzir um facilitador de identificação?

Vejo como dois critérios, um onde não se pode obrigar uma pessoa a fazer algo que aumente as chances de se ter uma prova contra ela, e no outro onde se obriga uma pessoa a aumentar a chance se de ter uma prova contra ela.

Fica a pergunta: qual é o critério?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Usar o cérebro faz bem a saúde!

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Pois é, esta deveria ser uma frase divulgada incessantemente pelo ministério da saúde, quem sabe assim as pessoas entendessem que utilizá-lo pode ajudar em muito a sociedade.

Há pouco tempo entrou uma lei proibindo o uso de celular dentro dos bancos, para evitar a “saidinha”. Este golpe consiste em informar a outro bandido, fora da agência, que um determinado cliente está com dinheiro, para poder assaltá-lo assim que sair da agência.

Assim que li esta notícia já detectei que ela não funcionaria em nada, o único efeito real será a proibição do uso do celular pelas pessoas de bem, além de passarem a ser consideradas criminosas em potencial caso acabem utilizando o aparelho.

Comprovei hoje, pois pela manhã um jornal noticiou a prisão de dois bandidos praticando o crime da “saidinha”. Como o celular provocaria suspeitas, passaram a utilizar gestos, comunicando-se deste modo, e melhor ainda, sem gastar nada.

Agora o que será que farão? Será que proibirão as pessoas também de se gesticularem, pois com os gestos ainda é possível praticar este tipo de crime?

Não duvido que nossos queridos legisladores podem acreditar nisso, e tentarem aprovar uma lei neste sentido, afinal, quem aprovou algo proibindo o celular pode certamente proibir a nova ferramenta utilizada pelos bandidos.

Fico pensando se é necessário ser gênio, ou detentor de um QI excepcional para ver que a lei em nada adiantaria, pois existem inúmeros meios de comunicaçã. Mesmo que se proíba tudo, o que impediria o bandido de estar na agência, e assim que perceber uma ação deste tipo sair e avisar o outro – já fora da agência – que determinada pessoa sairá carregada de dinheiro?

O problema não está no meio de comunicação. Qualquer tentativa neste sentido será desperdício puro de energia e tempo.

Imagino que este político que bolou a lei deve ser do tipo de pessoa que caso pegue a esposa com outro na cama, manda tirar a cama da casa, resolvendo assim o problema.

Investir no efeito SEMPRE será perda de tempo e de dinheiro, porém isso pode ser, para nosso povo bovino, uma forma de demonstrar preocupação conosco, com nossa segurança! Smiley confuso

Vamos usar o cérebro, não o usemos somente como preenchimento da caixa craniana.

sábado, 3 de setembro de 2011

Lógica brasiliense

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Esta semana a dePUTAda Jaqueline Roriz foi absolvida do processo de cassação que ocorreu, por 265 a 166 votos a favor da absolvição.

Basta vocês procurarem na internet e verão mais informações a respeito. O que me chamou a atenção é o argumento que foi utilizado pela defesa. Argumentaram que ela não poderia perder o mandato (nem sofrer qualquer tipo de punição) pois o que ela fez foi antes de ser dePUTAda, consequentemente não poderia perder o cargo pois no exercício deste cargo nada de errado fez.

É esta lógica que acho muito particular. Lógica eu conheço muito bem, mas esta em particular (a lógica brasiliense) está muito acima da minha reles capacidade intelectual.

A mim é complicado entender que somente porque mudou uma característica a respeito da pessoa o crime cometido (e neste caso há filme e até confirmação da própria) o ato deixe de ter importância.

Fico imaginando um mundo gerenciado por esta lógica particular desta região do nosso cerrado.

Um homem, casado, espanca a mulher. Dois anos se passam, o homem se separa e quando vai ocorrer o julgamento o advogado alega que não podem prendê-lo, pois agora ele é um homem divorciado, e quando ocorreu o ato ele estava casado, portanto não pode mais ser condenado por estar em um estado diferente.

Outro caso, uma pessoa está desempregada e então promove um assalto. Porém algum tempo depois (até com a ajuda deste dinheiro) esta pessoa consegue um emprego. Inicia-se o julgamento, e o advogado alega que seu cliente não pode ser preso, pois quando o ato ocorreu ele era desempregado, ainda não exercia o atual cargo dele.

Creio que uma coisa dessas deixaria os artistas surrealistas no chinelo, os tornaria aprendizes mediante nossos dePUTAdos e do nosso pessoal do SENADO FEDEral.

Quem sabe um dia o povo de lá aprende um pouco de lógica!