Esta semana a dePUTAda Jaqueline Roriz foi absolvida do processo de cassação que ocorreu, por 265 a 166 votos a favor da absolvição.
Basta vocês procurarem na internet e verão mais informações a respeito. O que me chamou a atenção é o argumento que foi utilizado pela defesa. Argumentaram que ela não poderia perder o mandato (nem sofrer qualquer tipo de punição) pois o que ela fez foi antes de ser dePUTAda, consequentemente não poderia perder o cargo pois no exercício deste cargo nada de errado fez.
É esta lógica que acho muito particular. Lógica eu conheço muito bem, mas esta em particular (a lógica brasiliense) está muito acima da minha reles capacidade intelectual.
A mim é complicado entender que somente porque mudou uma característica a respeito da pessoa o crime cometido (e neste caso há filme e até confirmação da própria) o ato deixe de ter importância.
Fico imaginando um mundo gerenciado por esta lógica particular desta região do nosso cerrado.
Um homem, casado, espanca a mulher. Dois anos se passam, o homem se separa e quando vai ocorrer o julgamento o advogado alega que não podem prendê-lo, pois agora ele é um homem divorciado, e quando ocorreu o ato ele estava casado, portanto não pode mais ser condenado por estar em um estado diferente.
Outro caso, uma pessoa está desempregada e então promove um assalto. Porém algum tempo depois (até com a ajuda deste dinheiro) esta pessoa consegue um emprego. Inicia-se o julgamento, e o advogado alega que seu cliente não pode ser preso, pois quando o ato ocorreu ele era desempregado, ainda não exercia o atual cargo dele.
Creio que uma coisa dessas deixaria os artistas surrealistas no chinelo, os tornaria aprendizes mediante nossos dePUTAdos e do nosso pessoal do SENADO FEDEral.
Quem sabe um dia o povo de lá aprende um pouco de lógica!
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