Eis uma palavra que anda meio démodé neste país. Até o significado está sendo modificado. Ao invés de honesto ser uma pessoa que procede de acordo com as normas (legais, morais etc.) aceitas na sociedade, atualmente honesto é muito mais visto como idiota, bobo, tolo, careta.
E não tiro os motivos que levam as pessoas a dizerem isso, basta ver os nossos exemplos, principalmente os de algumas pessoas não residentes fixos de uma cidade de coordenadas 15° 48′ 0″ S, 47° 54′ 0″ W.
Ser honesto passou de virtude a defeito.
E você é honesto? Eu sou honesto? Quando? Quando alguém está vendo, ou quando ninguém pode presenciar a desonestidade? É honesto quando o que pode ganhar é pouco? E quando for muito?
Já escrevi logo no começo das minhas postagens um artigo questionando se temos moral o suficiente para criticar nossos políticos (Podemos criticar nossos políticos?), e depois um outro artigo, não de minha autoria, sobre o mesmo assunto (Precisa-se de matéria prima para construir um país).
E ontem vi um novo quadro do programa CQC (http://www.band.com.br/cqc) - o qual recomendo aos que gostam de humor inteligente - para testar a honestidade do brasileiro, em pequenos atos e quando a princípio ninguém pode descobrir.
Obviamente não tem valor científico, tampouco estatístico, porém vale a pena uma reflexão nossa para ver com que pessoas abordadas na reportagem nós nos identificaríamos.
E não tiro os motivos que levam as pessoas a dizerem isso, basta ver os nossos exemplos, principalmente os de algumas pessoas não residentes fixos de uma cidade de coordenadas 15° 48′ 0″ S, 47° 54′ 0″ W.
Ser honesto passou de virtude a defeito.
E você é honesto? Eu sou honesto? Quando? Quando alguém está vendo, ou quando ninguém pode presenciar a desonestidade? É honesto quando o que pode ganhar é pouco? E quando for muito?
Já escrevi logo no começo das minhas postagens um artigo questionando se temos moral o suficiente para criticar nossos políticos (Podemos criticar nossos políticos?), e depois um outro artigo, não de minha autoria, sobre o mesmo assunto (Precisa-se de matéria prima para construir um país).
E ontem vi um novo quadro do programa CQC (http://www.band.com.br/cqc) - o qual recomendo aos que gostam de humor inteligente - para testar a honestidade do brasileiro, em pequenos atos e quando a princípio ninguém pode descobrir.
Obviamente não tem valor científico, tampouco estatístico, porém vale a pena uma reflexão nossa para ver com que pessoas abordadas na reportagem nós nos identificaríamos.
5 comentários:
Vim agradecer sua visita e principalmente seu comentário, que foi muito apropriado.
Sobre honestidade, que você escreveu neste post, realmente tem muita gente que diz ser honesta porque não teve ainda uma oportunidade.
Grande abraço.
Infelizmente o honesto além de ser bobo esta em extinção.....
Vou morror bobo.
Abraços
Vim visitar o amigo e dizer que tem um selo de distinção para você lá no meu blog.
Peço também que altere meu link para www.blogdocatarino.com
Grato
O problema todo se resume em: falta de educação. Já comentei na postagem "Flagrante de irresponsabilidade" como é ridículo o sistema de avaliação para provação do condutor. Mas o que reina no Brasil não é a moral e a ética, mas sim a Lei de Gérson, aceitas por muitos que dizem "todo mundo faz, por que eu não posso?". E, me estendendo à postagem "Podemos criticar nossos políticos?", acredito que os governantes são, em uma análise rápida, nada mais que o reflexo de uma sociedade e de seus hábitos.
Nossa, como nossos posts se parecem! O seu muito mais bem escrito, lógico, que eu sou afoita e escrevo de sopetão, nem leio o que escreví...mas sabe, eu sempre me irritei com essa coisa de 'é tudo culpa dos políticos' e ao mesmo tempo a postura de 'se todo mundo faz por que não vou fazer?'. Me dá nojo...No dia que assistí o quadro no CQC parecia uma maluca apontando prá tv e gritando pro meu marido 'Tá vendo? Eu não falo? Olha aí!".
Eu escrevo os textos me incluindo; 'nós somos corruptos, nós somos desonestos', para provocar o leitor, que obrigatoriamente se vê incluído também. Mas eu sempre fui a chata da turma, aquela que nunca viu a menor graça em passar a perna em quem fosse.Isso leva à solidão e à introspecção eu sei, mas sei também que eu sou mesmo do tipo que prefere estar só que mal acompanhada.
Tenho apreciado muito seus comentários e pretendo conhecer seus textos. Abraços!
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