Pois é, temos uma nova moda neste país, que foi batizado de rolezinhos. E como é moda, todo lugar quer fazer isso, ficar na moda.
Estes rolezinhos, como sabem, são encontros marcados por jovens pela internet para se aglomerarem em shopping centers, e também como sabem isso tem gerado correria, tumulto, alguns pequenos delitos.
Rolezinho nada mais é do que um arrastão sem praia, é a migração de um ato das praias dos cariocas para as praias dos paulistanos, que todos sabem são os shoppings.
Vejo alguns ilustres, colunistas de jornais e internet, dizendo que isso é uma manifestação dos adolescentes privados de tudo que a sociedade de consumo atual, que eles tem o direito de fazerem isso, e que impedí-los de entrar será uma forma de segregação social. Balela, estes mesmos adolescentes que entram em bando no shopping já entravam no shopping antes, ou sozinhos ou com alguns amigos, e nunca foram barrados ou proibidos, logo a proibição não é pessoal ou elitista, como falam e defendem os defensores de criminosos, mas sim pelo objetivo do encontro, que é o de levar desordem, prejudicar os demais frequentadores e numa eventual correria promover pequenos furtos, afinal, com muitas pessoas tudo vira "terra de ninguém".
Há os que dizem que os shoppings não podem selecionar as pessoas que entram ou não no estabelecimento, pois isso é preconceito. Ora, por que não pode? Será que estas pessoas se esquecem que o shopping é um lugar particular, e como tal pode estipular regras? A minha casa é particular, e eu posso definir quem entra nela. Posso permitir uma pessoa mas posso não permitir um grupo grande pois sei que a chance de ter problema é grande. Se os shopping quiserem bloquear pessoas que possuem potencial para levar desordem por que não o fará? Será que estes defensores do rolezinhos permitiriam que estas pessoas, pobres vítimas de uma sociedade má entrasse numa festa promovida por ele? Deixaria entrar em sua residência?
Não se pode confundir direitos individuais com ações premeditadas para levar tumulto e desordem. O direito de um termina quando começa o do outro. Logo o direito de um jovem participante destes rolezinhos termina quando começa o meu direito de paz e tranquilidade no mesmo ambiente. Quando isso se torna impossível certamente há de se fazer algo.
E será que os que falam que eles somente estão protestando realmente creem nisso? As pessoas que vão lá talvez nem saibam soletrar a palavra "protestando", isso é rebeldia sem causa.
Um comentário:
Concordo com sua análise, quem diz que é a favor dessa baderna é só para se promover, se ocorrer com eles serão contra na hora.
Até aqui em Santa Maria já fizeram isso, um grande grupo de jovens entraram e acionaram o alarme contra incêndio e foi um grande tumulto e muito roubo.
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