Sobre este blog

Este nome é facilmente interpretado como 'Mundo Idiota', o que não deixa de ser, visto que atualmente vivemos em um mundo do TER e pior, do PARECER TER / SER, enquanto o que devemos valorizar é o SER. Mas o nome tem outro motivo. Uma pessoa que defende sua pátria é chamado de patriota, numa analogia a pessoa que defende o mundo seria o MUNDIOTA.
 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Brasil, um país de tolos

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Este país é muito engraçado. Parece-me que as pessoas se encantam por placebo, e não por coisas que efetivamente tenham efeito.

Em São Paulo o prefeito sancionou uma lei que impede pessoas de escutarem música em veículos públicos de transporte sem fone de ouvido, porque o que tem de gente sem respeito é um absurdo.

Isso pode soar como positivo, mas é necessário ir um pouco mais além.

Primeiramente já existe uma lei que impede barulho nos transportes coletivos. Ou seja, essa é só uma nova roupagem, mas lei mesmo existe, e até hoje nunca foi cumprida.

E essa nova lei é muito interessante, fico pensando se quem a fez realmente crê em sua eficácia, ou se somente quis tirar sarro da nossa cara, ou no máximo quis ter mais um projeto de lei emplacado para poder depois exibir estatísticas sobre seu "trabalho".

Segundo a lei, o passageiro que se sentir incomodado pedirá para o infrator respeitar a lei, e no caso de desobediência poderá acionar a polícia, que poderá então pegar o "meliante" e retirá-lo do ônibus.

Vamos analisar isso. Quem em sã consciência atualmente neste país vai falar com este tipo de pessoa para que ele possa gentilmente parar com o som? E mesmo que alguém fale, na recusa deverá procurar um policial. Ou seja, após o desembarque a pessoa deverá procurar por um policial, e caso consiga encontrar deverá falar "Seu policial, no ônibus tal havia um sujeito com tais características que estava com som alto, por favor corram atrás do ônibus antes que ele desembarque e o prenda".

Vamos falar sério, quem fará isso? Quem irá atrás de um policial depois que já se "livrou" do incômodo, ainda mais perdendo tempo, que sabemos que em SP o tempo é um dos mais escassos itens.

Mas vamos continuar otimistas, vamos pensar que a pessoa pediu para o cara baixar o som, que depois que desceu do ônibus achou um policial e falou do sujeito, que estes policiais foram atrás do ônibus, conseguiram o parar e retirar o sujeito do ônibus. Para todo mundo que comete uma infração deve-se haver uma punição, certo? Pois bem, nesta área houve uma mudança na lei prevista. A punição prevista era multa de 5 mil reais, e agora isso não existe. Não há punição alguma, isso mesmo, o sujeito só sairá do ônibus e nada mais ocorrerá.

Ou seja, mais uma lei que não muda nada.

Primeiramente a lei exige que os próprios passageiros reclamem, e sabemos que hoje até um simples bom dia pode ser motivo para o outro bater, imagina reclamar com estes sujeitos.

Se realmente quisessem acabar com isso poderiam fazer de outro modo. Sugiro um. O cobrador poderia ter a função também de zelar pelo bem estar dos passageiros. De que modo? Ele poderia ter acesso a um botão que acionaria os policiais mais próximos do ônibus, no sentido do trajeto do mesmo. Então quando o cobrador detectasse um destes sujeitos ele simplesmente acionaria o botão, e assim que possível num ponto próximo já teriam policiais esperando, e estes entrariam no ônibus e retirariam o sujeito, levando-o até uma delegacia para registrar o caso e cobrar a multa de 5 mil reais. Se não pagar, ficará preso até pagar a multa.

Com uma punição dessas há o risco sim de diminuir isso, afinal, se dói no bolso as pessoas tendem a com mais facilidade ficarem "educadas".

Claro que não há policiais disponíveis para todos os pontos, linhas, mas a questão não é nem essa. Mesmo com a sugestão que dei certamente haverá pessoas que não serão punidas, mas a questão é, se algumas pessoas começarem a ser punidas, sem chance de choro nem vela, essas punições começarão a serem difundidas e o risco de punição certamente fará com que a incidência de desrespeito caia. Afinal, quem usa transporte público estatisticamente são pessoas com menos posses, e uma multa de 5 mil reais pode ser um bom auxílio para o despertar da consciência.

Porém, do modo que foi feita, será só mais uma lei das que "não pegam".

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Que pais é este?

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Sim, este título do artigo não é original, já foi muito bem cantado pelo grupo Legião Urbana, mas não há melhor expressão para demonstrar a indignação com relação a este país lugar nojento que possui fronteiras mas infelizmente não possui cidadãos.

Cada dia acontece uma coisa pior que outra, estamos numa queda vertiginosa, creio que sem precedentes na história deste país, e talvez com poucos casos similares na história da humanidade.

Estamos com uma geração inteira (talvez duas) de inúteis, amebas, imbecis, egoístas, mimados, fracos, vagabundos e quantos adjetivos mais quiserem. Coisas (é assim que denominarei pois se denominasse pessoas ou cidadãos estaria ofendendo os poucos que conseguem sobreviver, a muito custo, neste país) que não almejam nada na vida, acham que a vida lhes deve algo, que estão acima do bem e do mal, que podem tudo, na hora que querem, do jeito que querem, e se os outros não lhes dão certamente podem bater, quebrar, botar fogo, matar, afinal, SUA vontade não foi satisfeita, e quem são estas pessoas que não satisfazem a vontade de um deus? Estamos cheio de pequenos deuses carentes, que precisam ter seu ego inflado sempre massageado por seus súditos (entende-se qualquer pessoa diferente dele mesmo), afinal as ordem de um deus jamais devem ser questionadas e sempre acatadas.

Semana passada ouvi ao menos dois casos de assassinatos seguidos de suicídio, exatamente pelos mesmos motivos. Dois casais de namorados perderam a vida. Em ambos os casos a coisa do gênero masculino considerava a companheira sua propriedade, que deveria fazer tudo o que ele quisesse, na hora que ele quisesse. Se a coisa pedisse que não usasse determinada roupa ela deveria obedecer. Se quisesse que não trabalhasse ou estudasse deveria acatar. Se quisesse que não conversasse com pessoas do gênero masculino ela deveria acatar. Claro que isso aprisiona a pessoa, e ninguém quer viver assim. Então as meninas terminaram o relacionamento. Como a coisa suprema não pode jamais ser questionada, nem ter suas vontades não atendidas, o que restou? Foram lá e mataram as moças, e depois se mataram (ao menos fizeram uma coisa boa na vida, porém eu gostaria que tivessem começado por isso.....).

Esses casos foram na semana passada, mas o que tem de coisas acéfalas se achando dono dos outros é uma enormidade. Não conseguem nem escrever a simples palavra "você" corretamente e se acham superiores aos outros. Por favor, é muita imaturidade.....

Outra coisa terrível é o que algumas pessoas teimam em chamar de gênero musical, um tal de funk. Nunca vi na história da humanidade um gênero se destacar por músicas tão chulas, repleta de palavrões, obscenidades, vulgaridades, ou repetições infinitas de uma ou duas palavras, no máximo. Na verdade creio que isso ocorre porque é a única coisa que pessoas que lotam os bailes tem capacidade de compreender em função do "excelente" ensino que temos. Tem letras que a maior parte do tempo fala "você, você, você, você, você, você, você, você, quer". Duas palavras, na maior parte do tempo, e só isso. E a pessoa se diz cantora. Agora entrou na moda uma merda maior ainda chamada de funk ostentação. Conseguiram piorar ainda, agora a onda é falar de coisas caras, de grife, se exibir, mostrar que podem muito, que são melhores que os outros porque usam produtos caros. Acorda babaca, só precisa ocupar sua vida com coisas caras quem é barato, quem não tem valor. E vejo inúmeras crianças idolatrando essas coisas. Ontem na TV passou algo que me deixou profundamente triste. Um tal de MC Gui, de 15 anos, num quadro de TV, saiu com uma fã para fazer a alegria dela. A menina devia ser mais nova que ele. A alegria dela consistiu em ir num shopping, fazer cabelo, maquiagem, unhas, depois comprar muitas roupas e muitos sapatos. E centenas de crianças histéricas, gritando aos quatro cantos "eu te amo" pra aquilo. Se fosse uma ou duas tudo bem, mas centenas me causou muita tristeza. Que futuro darão a humanidade?
Mas tem uma coisa que me chama muito a atenção com relação ao funk, creio ser o gênero musical que mais atrai surdos. Sim, não estou maluco. Por que sempre que passa um carro a mais de 100 metros de mim e eu consigo mesmo assim escutar o som é funk que está tocando. Se eu estou a toda esta distância e escuto, imagino que quem está no carro deve ter um nível de surdez muito alto e está tentando escutar de qualquer modo.

Também recentemente alguns políticos foram presos neste país (inacreditável, mas vamos esperar pelo futuro para vermos se realmente ficarão presos, e com quais "mordomias"). Um deles, o José Genoíno ficou de uma hora pra outra dodói, teve que ser avaliado por vários médicos, com rapidez e agora quer ficar preso em sua casa, aposentado integralmente com salário superior a 20 mil reais se não me engano. Ei governo, eu também quero isso. Quero receber o resto da minha vida um salário desses sem  fazer nada, a não ser ficar em casa vendo TV e rindo dos cidadãos otários que pagam meu conforto. Lembro-me que quando este senhor não estava preso e o CQC ia tentar falar com ele ele sempre andava rápido, com cara ríspida, nunca parava para responder nada. Saúde impecável.
Mas Carlos, se realmente ele está doente e a lei permite isso a um cidadão, ele tem direito a isso. Eu sei, e é o correto isso. Mas por que este infrator (posso o chamar assim pois foi condenado pela justiça) tem privilégios sobre os demais? Quantos estão realmente doentes e não aparece um médico para fazer um exame? Por que ele que participou de um esquema de corrupção e influências é mais bonito que os outros? Quero sim que ele seja atendido, mas somente após todos os outros que já estavam na cadeia sejam atendidos, com a mesma mega equipe de profissionais que o atenderam. Entra na fila meu filho.....

Ontem acabou o campeonato brasileiro de futebol, e numa partido violência sem fim. Muita correria, chutes, socos e no mínimo 3 pessoas foram encaminhadas ao hospital em estado no mínimo que inspira muitos cuidados. E tudo isso no país do futebol (ai como eu gostaria que este fosse o país da educação e do respeito). Polícia chegou, baixou helicóptero no meio do campo, uma hora de jogo interrompido. E olha que a copa começa em poucos meses. Aí falam que a culpa é do fraco policiamento, poucos membros. Me poupem. A culpa da violência nos estádios é dos violentos, e não da polícia. Se não tivessem essas coisas, que se acham superiores aos demais, essas coisas vazias que buscam sentido na vida batendo nos outros, não haveria briga. Coisas sem educação é que são as responsáveis por isso, e não os poucos policiais. Quem fala que a culpa da briga é por causa do pouco policiamento deve, logicamente, achar que a culpa por um estupro é da mulher que usou uma roupa que "provocou" o homem, pobre inocente que não teve como resistir a violência provocada pela roupa da mulher.

E para terminar centenas de coisas marcaram uma invasão a um shopping em SP, chegaram de metrô até lá, levaram pânico, crianças chorando, lojas fechando as portas, pessoas assaltadas. E como sempre, nenhum preso. Acho engraçado que centenas de jovem marcam isso pelo Facebook e nossa polícia não consegue saber disso, e quando chega é só para garantir que eles (os baderneiros) possam sair em tranquilidade sem serem interrompidos. Absurdo isso, nossa polícia servindo para escoltar marginais, vagabundos.
Mas é muita gente, não tem como prender todos. Eu sei disso, mas pega o que der e coloque como fiança 50 mil reais, no mínimo. Peguem os perfis dos que confirmaram presença na rede e exijam o mesmo. Ah Carlos, mas as pessoas não tem este dinheiro. Problema delas. Se são machos para vandalizar devem ser machos para arcarem com as consequências. Mas Carlos, tem gente que só escreveu de brincadeira. Brincadeira é algo que somente tem graça se ambos os lados se divertem, se as pessoas do shopping não se divertiram não é brincadeira, e com uma punição destas certamente os "engraçadinhos" pensariam duas vezes antes de escrever algo.

Mas como vivemos na Impunelândia, nada ocorrerá. Aqui não se pode prender, não se pode repreender, não se pode exigir, não se pode orientar. Aqui só se pode fazer baderna, falar besteiras, exigir tudo dos outros sem nada dar, receberem esmolas para serem vagabundos eternos, extorquir, chantagear.

Infelizmente a região delimitada por nossas fronteiras não é um país, virou uma casa da mãe Joana. Pena que os poucos filhos que tentam organizar a casa estão perdendo profundamente, já que a Joana compactua e incentiva aqueles que dão jus a expressão.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Promoções de fim de ano

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Todo ano é a mesma coisa, várias lojas fazem promoções para atrair consumidores a gastarem mais em seus estabelecimentos. Aqui onde resido creio que todos os mercados estão dando carros nas promoções, o que sem dúvida é um belo atrativo. Independente se é um carro mais simples ou um mais completo será um lucro muito bom.

Num destes mercados você ganha um cupom a cada R$ 50,00 gastos. Só que eles informatizaram a promoção então nos caixas você somente informa o seu CPF (claro que com isso eles saberão o que você compra, com que frequência, quanto você gasta e poderão usar isso "contra" você no  futuro....) e um toten é que imprime os cupons, evitando que precisemos ficar horas informando os mesmos dados em todos os cupons. Isso eu achei sensacional.

Porém, hoje quando fui imprimir meus minguados cupons havia um senhor já imprimindo os seus cupons. Neste caso o gerúndio é muito mais que bem vindo, pois quando cheguei já estava sendo impresso, depois fiquei mais de 10 minutos e ainda imprimia os cupons dele. Foi necessário colocar uma nova bobina, a qual foi 100% utilizada somente pelos cupons daquele senhor. Imagino, por baixo, que no mínimo uns 300 cupons tenham sido impressos. Fazendo uma simples matemática, R$ 50,00 * 300 = R% 15.000,00, isso mesmo, aquele senhor gastou no mercado no mínimo 15 mil reais.

Porém na verdade aquele senhor não gastou 1 centavo no mercado, e ganhou todos estes cupons. E por que eu digo que ele não gastou nada? Por que ele tem um restaurante, e o que ele compra é para preparar as refeições com as quais ele ganha dinheiro. Ou seja, quem efetivamente pagou pela compra do mercado foram as centenas de pessoas que se alimentam em seu estabelecimento, e não ele. Ele é um mero intermediário. E é isso que me chateou. Por que uma pessoa que não gastou nada no mercado tem no mínimo 300 chances de ganhar e eu que efetivamente gastei tenho poucos?

Vocês podem até dizer que ele gastou dinheiro no mercado, então ele tem direito, mas isso gera uma condição de desigualdade, não em função do dinheiro que a pessoa tem, mas sim por quem estar comprando ser uma pessoa jurídica, e não uma pessoa física.

Se as promoções são para atrair mais consumidores, não deveria excluir os revendedores? Pois neste caso a pessoa que comprou a comida está revendendo-a, ganhando dinheiro sobre ela, enquanto que eu, você e a maior parte das pessoas está efetivamente consumindo os produtos do mercado.

Excluir também pode não ser justo, mas então creio que poderia estipular um valor maior para compras efetuadas por empresas. Se a cada R$ 50,00 cada pessoa física tem direito a um cupom, poderia estabelecer que a cada R$ 500,00, por exemplo, a pessoa jurídica teria direito ao mesmo cupom, tentando de uma maneira simplória minimizar este abismo existente entre estes dois tipos de pessoas.

Fiquei até desmotivado em colocar meus 3 cupons acumulados ao longo de algumas compras após ver o cara com mais de 300 cupons impressos.