Um homem chegou a casa, após o trabalho, e encontrou os seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo os pijamas
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
Será que a minha mulher passou mal? Pensou.
Será que alguma coisa grave aconteceu?’
Daí viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.
Lá encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.
A pasta dos dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou:
Que diabos aconteceu aqui em casa?
Por que toda esta bagunça?
Ela sorriu e disse:
- Todos os dias, quando você chega do trabalho, me pergunta:
- ‘Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?’
- ‘Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO!!!!Sentiu a diferença???’
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Pois é, este é um exemplo bem humorado a respeito do desrespeito que temos com relação as pessoas que tomam conta das casas.
Em nossa sociedade costumamos somente valorizar o tipo de trabalho que mensalmente tem como contrapartida um salário. Achamos que isso sim é trabalho, o resto não.
Quantas pessoas voluntariamente não acordam cedo, trabalham duro para dar um pouco de alento aos menos favorecidos, aos que necessitam, aos esquecidos pelo governo (* exceção feita nos 3 meses que antecedem as eleições)? Existe um exército destas pessoas no mundo, trabalhando e trabalhando muito, só que “aprendemos” a não valorizar isso, afinal, não está “produzindo” nada para ser consumido, nem traz dinheiro pra casa no final do mês.
Será que um dia nossa sociedade passará a valorizar o trabalho e não somente o emprego? A valorizar aquilo que faz bem as pessoas, e não somente aquilo que produz bens para as pessoas?
3 comentários:
Na minha casa eu ficaria assustado se chegasse e encontrasse tudo feito. Minha senhora não é muito disposta, então a realidade sónão é parecida com a citada aí, pq aí é menos bagunçado...
Se houvesse mais pessoas como você, que consegue ver além das aparências, que sabe valorizar o próximo, o mundo certamente, seria melhor.
Tua história também pode servir para valorizar as guerreiras que atualmente exercem jornadas duplas ou triplas. Enquanto se acabam de trabalhar dentro e fora do lar, muitas nem são notadas pelo seu trabalho e ainda são criticadas pelos próprios maridos. Alguns as comparam com as "beldades" que aparecem na TV e que para aparecer na frente da telinha passam por verdadeiras "reformas" e gastam horrores para manter-se assim. Claro que quando abrem a boca, dá vontade de sair correndo. Muitas são tão vazias de conteúdo que a própria voz chega a fazer eco.
Parabéns pela postagem. Abraço Angela
Sensacional! Ainda bem que ele não era goleiro do Flamengo, senão... (rs)
Mas, brincadeiras a parte, só mesmo quem nunca fez trabalho doméstico para não saber como é chato, repetitivo e pesado.
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