Eu costumo brincar que sou muito burro, pois existem tantas coisas nesse nosso mundo que eu realmente não consigo compreender o porquê é assim. Vejo ações sendo tomadas há tempos, situações continuadamente ruins e nenhuma proposta para resolver, somente condicionamentos e posturas como a da ‘Síndrome de Chicó’.
E uma das que me chamam a atenção é o período em que são feitos os pagamentos dos salários aos funcionários. Sei que existem variações, mas na maioria os pagamentos são feitos até o dia 10. Um percentual grande das pessoas recebem seus salários até o primeiro terço do mês. E o que acontece? Uma correria nas empresas no final do mês, filas imensas nos bancos e lotéricas para sacarem, depositarem, pagarem contas, comércio entupido de pessoas, lojas abarrotadas no primeiro final de semana após pagamento.
Conseqüentemente chateação das pessoas que perdem muito tempo, má qualidade do atendimento por não ser possível dar um atendimento digno, reclamações. E isso todo santo mês. Será que ninguém se incomoda com isso?
E nos outros 2/3 do mês? Aí as filas diminuem, os consumidores rareiam-se, os vendedores ficam parados na porta esperando alguém entrar, e então eles ‘disputam’ o cliente em busca de comissão. Os bancos ficam calminhos. Não soa esquisito? Se as empresas forem contratar pessoas o suficiente para dar um bom atendimento para o pico de atendimento, muitos ficarão sem muita atividade no resto do mês, e a despesa será alta. E certamente as empresas não farão isso, até por questão de sobrevivência, então acabarão contratando o número de pessoas o suficiente para o período mais comum, que é o período referente aos 2/3, ou seja, com menos movimento.
E como eu disse no começo, isso é algo que não entendo. E quero ir além de não entender. Quero propor algo para mudar isso. E o que proponho é que os pagamentos sejam feitos sempre na data de aniversário da pessoa (tratamentos especiais para dias acima do dia 28), e como as pessoas nascem aleatoriamente não corremos o risco de ter acúmulo de pagamentos, compras, filas em um determinado período. Distribuindo os pagamentos de modo aleatório, porém de fácil compreensão para as pessoas, será possível ter uma constante das necessidades de utilização dos serviços, comércio, etc. Teríamos uma quantidade muito parecida todos os dias do mês, o que proporcionaria menos filas, chateações, um melhor atendimento, um gerenciamento mais eficiente das pessoas.
Ah, mas e o gerenciamento e fechamento dos meses, isso é complicado de se fazer. Eu sei. Mas se já se desenvolveram softwares que usem o dia 1 (ou último dia de cada mês) como base para os cálculos, é muito simples ajustar o software para que ele utilize o dia do nascimento de cada pessoa para o cálculo. O computador, garanto, nem perceberá tal mudança.
Utopia? Delírio? Fruto de pensamento de desocupado? Talvez.
Melhoria? Equacionamento? Racionalidade? Talvez.
ps. O nome do artigo foi motivado pelo livro "Você está louco!", de Ricardo Semler, onde ele relata algumas sugestões incomuns.
E uma das que me chamam a atenção é o período em que são feitos os pagamentos dos salários aos funcionários. Sei que existem variações, mas na maioria os pagamentos são feitos até o dia 10. Um percentual grande das pessoas recebem seus salários até o primeiro terço do mês. E o que acontece? Uma correria nas empresas no final do mês, filas imensas nos bancos e lotéricas para sacarem, depositarem, pagarem contas, comércio entupido de pessoas, lojas abarrotadas no primeiro final de semana após pagamento.
Conseqüentemente chateação das pessoas que perdem muito tempo, má qualidade do atendimento por não ser possível dar um atendimento digno, reclamações. E isso todo santo mês. Será que ninguém se incomoda com isso?
E nos outros 2/3 do mês? Aí as filas diminuem, os consumidores rareiam-se, os vendedores ficam parados na porta esperando alguém entrar, e então eles ‘disputam’ o cliente em busca de comissão. Os bancos ficam calminhos. Não soa esquisito? Se as empresas forem contratar pessoas o suficiente para dar um bom atendimento para o pico de atendimento, muitos ficarão sem muita atividade no resto do mês, e a despesa será alta. E certamente as empresas não farão isso, até por questão de sobrevivência, então acabarão contratando o número de pessoas o suficiente para o período mais comum, que é o período referente aos 2/3, ou seja, com menos movimento.
E como eu disse no começo, isso é algo que não entendo. E quero ir além de não entender. Quero propor algo para mudar isso. E o que proponho é que os pagamentos sejam feitos sempre na data de aniversário da pessoa (tratamentos especiais para dias acima do dia 28), e como as pessoas nascem aleatoriamente não corremos o risco de ter acúmulo de pagamentos, compras, filas em um determinado período. Distribuindo os pagamentos de modo aleatório, porém de fácil compreensão para as pessoas, será possível ter uma constante das necessidades de utilização dos serviços, comércio, etc. Teríamos uma quantidade muito parecida todos os dias do mês, o que proporcionaria menos filas, chateações, um melhor atendimento, um gerenciamento mais eficiente das pessoas.
Ah, mas e o gerenciamento e fechamento dos meses, isso é complicado de se fazer. Eu sei. Mas se já se desenvolveram softwares que usem o dia 1 (ou último dia de cada mês) como base para os cálculos, é muito simples ajustar o software para que ele utilize o dia do nascimento de cada pessoa para o cálculo. O computador, garanto, nem perceberá tal mudança.
Utopia? Delírio? Fruto de pensamento de desocupado? Talvez.
Melhoria? Equacionamento? Racionalidade? Talvez.
ps. O nome do artigo foi motivado pelo livro "Você está louco!", de Ricardo Semler, onde ele relata algumas sugestões incomuns.
Um comentário:
Verdade este post eliminaria as filas..etc..etc..
Mas o problema não é o fechamento...fecha-se a folha no dia que você quiser...mas o pagamento...isto sim é problema...ai tens bancos...etc...etc....
A idéia é ótima..mas atualmente impraticavel.
Abraços
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