E por isso mesmo um assassino em potencial. E não digo isso em função do meu perfil, ou das minhas atitudes. Digo isso pensando no que ‘descobririam’ de mim caso ocorresse algum assassinato perto de onde eu moro ou onde trabalho. Explicarei melhor.
Vendo os recentes fatos deste país fico estarrecido como criam relações entre fatos comuns com perfis de assassinos, de psicopatas, de pessoas mentirosas. A imprensa fuça a vida inteira da pessoa, e qualquer coisa ocorrida com esta pessoa, independente do contexto ou da época é usada contra ela, e é uma ‘prova irrefutável’ do potencial maligno da pessoa.
Vejo as pessoas usando diferença de minutos entre dois depoimentos como prova de que estão escondendo algo. Se me perguntarem ontem as horas que jantei não saberei precisar, e se perguntarem para quem jantou comigo tenho plena convicção que três horários distintos serão ditos. Pronto, já virei mentiroso.
Vamos supor que numa época na minha vida eu passei por uma fase meio depressiva e por recomendação médica tomei alguns medicamentos. Mas isso já passou, e agora eu estou bem. Isso não interessa mais, o fato de ter tomado algum remédio (ou ter procurado ajuda psicológica) já é um determinador do meu potencial de assassino.
E tem o pior, que é quando nós falamos coisas, ou em momentos de chateação, raiva, ou então em tom de gozação. Quem já não disse para alguém “eu te odeio”, ou “não quero mais ver a tua cara”, ou “preferia que você não existisse”? Há várias possibilidades de frases, porém todas com o mesmo sentido. E se algum dia você disse isso, certamente será um potencial assassino, pois quando um assassinato ocorrer próximo a você, alguém certamente dirá “o fulano disse que odiava o sicrano”, mesmo que isso tenha sido dito em uma peça teatral.
É preciso cuidado ao julgar, e mais cuidado ainda em determinar a personalidade de alguém. Vejo os fatos que estão ocorrendo e a facilidade com a qual traçam o perfil das pessoas, com a qual ligam coisas comuns a perfis de assassinos.
Bom, a mim só me resta rezar para que nada ocorra perto de mim, pois certamente eu serei um potencial assassino. E se ocorrer perto de você, ficará preocupado?
Vendo os recentes fatos deste país fico estarrecido como criam relações entre fatos comuns com perfis de assassinos, de psicopatas, de pessoas mentirosas. A imprensa fuça a vida inteira da pessoa, e qualquer coisa ocorrida com esta pessoa, independente do contexto ou da época é usada contra ela, e é uma ‘prova irrefutável’ do potencial maligno da pessoa.
Vejo as pessoas usando diferença de minutos entre dois depoimentos como prova de que estão escondendo algo. Se me perguntarem ontem as horas que jantei não saberei precisar, e se perguntarem para quem jantou comigo tenho plena convicção que três horários distintos serão ditos. Pronto, já virei mentiroso.
Vamos supor que numa época na minha vida eu passei por uma fase meio depressiva e por recomendação médica tomei alguns medicamentos. Mas isso já passou, e agora eu estou bem. Isso não interessa mais, o fato de ter tomado algum remédio (ou ter procurado ajuda psicológica) já é um determinador do meu potencial de assassino.
E tem o pior, que é quando nós falamos coisas, ou em momentos de chateação, raiva, ou então em tom de gozação. Quem já não disse para alguém “eu te odeio”, ou “não quero mais ver a tua cara”, ou “preferia que você não existisse”? Há várias possibilidades de frases, porém todas com o mesmo sentido. E se algum dia você disse isso, certamente será um potencial assassino, pois quando um assassinato ocorrer próximo a você, alguém certamente dirá “o fulano disse que odiava o sicrano”, mesmo que isso tenha sido dito em uma peça teatral.
É preciso cuidado ao julgar, e mais cuidado ainda em determinar a personalidade de alguém. Vejo os fatos que estão ocorrendo e a facilidade com a qual traçam o perfil das pessoas, com a qual ligam coisas comuns a perfis de assassinos.
Bom, a mim só me resta rezar para que nada ocorra perto de mim, pois certamente eu serei um potencial assassino. E se ocorrer perto de você, ficará preocupado?
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