Esforcei-me para não escrever sobre esse assunto, no entanto não consegui.No final do ano passado a CPMF foi extinta (até quanto sabe-se lá), e isso gerou um monte de reportagens a respeito.
Quero aqui expor um pouco das minhas idéias. Primeiro não entendo porque a sigla era CPMF e não IPMF. A troca do ‘C’ pelo ‘I’ é que ‘C’ era de contribuição enquanto que o ‘I’ proposto por mim seria Imposto, afinal, se nos fosse perguntado se queríamos contribuir creio que a maior parte não quereria. O ‘P’ certamente é de permanente.
Vi alguns discursos de políticos defendendo ou não a permanência deste imposto, e vi as várias propostas que fizeram. Vi um político defendendo o imposto, pois o dinheiro ajudava a saúde do país, e sem este imposto quem iria ser prejudicado seriam os pobres deste país, pois a saúde ficaria precária. Hahahahahahahahahahahaha. Desculpem-me por isso, mas a saúde ficaria? É isso mesmo? Em que país aquele ‘ilustre’ cidadão vive? Nossa saúde pública está um caos. Por acaso vocês conhecem alguém com condições de pagar um plano de saúde particular que opte pelo serviço público, por este ser melhor? É uma demagogia que enoja.
E também vi o governo mudando as propostas até propor que 100% do valor arrecadado por este imposto seria destinado a saúde. ‘Péra aí!!!!’. Se não me engano, quando este imposto foi criado o único destino era esse. E agora o governo propõe isso novamente, para que a contribuição pudesse ser mantida. E quem me garante que depois de aprovada este dinheiro não seria redividido novamente. Quem já fez isso uma vez, sabe a forma de fazer. E depois de aprovada o resto é tudo com eles, nós não teríamos nenhuma possibilidade de exigir tal cumprimento.
A CPMF é um imposto de caracteriza bitributação, pois eu pago imposto para pagar imposto, sem contar que podemos perder dinheiro somente por fazer transferência de dinheiro para outra pessoa.
Mas veja Carlos, o governo consegue saber a movimentação da pessoa e comparando com os dados do imposto de renda tentar detectar se há alguma fraude ou não. Não sei como as leis regem esta área, se o governo pode usar esta informação ou não contra um cidadão. No entanto isso já teria um problema, pois se eu transferir meu dinheiro para uma pessoa eu pagaria o imposto. Depois se essa pessoa devolvesse o dinheiro para mim, e quando eu fizesse uso real do dinheiro pagaria novamente, ou seja, pelo imposto recolhido o governo pode achar que eu ganho o dobro do salário. Voltando a legalidade ou não da ação, se for legal, porque o governo não pega dos bancos então todo o valor das transações feitas, e não somente o do imposto. Se for legal, tanto faz pegar o valor do imposto ou o valor total. Uma simples matemática é o suficiente para descobrir o valor movimentado.
E o governo criar novas formas para cobrir o ‘buraco’ deixado pela CPMF. Pena que eles esquecem que o valor de impostos pagos neste país é um dos maiores do mundo em termos percentuais, pena que se esquecem também que eliminando gastos excessivos, gastos em cargos de confiança, gastos com cartão corporativo, colocando seus salários em valores compatíveis com este país, tirando auxílio-isso, auxílio-aquilo,diminuindo burocracia, implementando gestões eficientes nos governos, combatendo-se corrupção, eliminando as regalias o valor economizado será tão grande que o valor que eles perderão com a extinção da CPMF será plenamente compensado, quiçá sobrará mais dinheiro ainda.
Pena que eles não pensem assim, ou melhor, não pensem.
Quero aqui expor um pouco das minhas idéias. Primeiro não entendo porque a sigla era CPMF e não IPMF. A troca do ‘C’ pelo ‘I’ é que ‘C’ era de contribuição enquanto que o ‘I’ proposto por mim seria Imposto, afinal, se nos fosse perguntado se queríamos contribuir creio que a maior parte não quereria. O ‘P’ certamente é de permanente.
Vi alguns discursos de políticos defendendo ou não a permanência deste imposto, e vi as várias propostas que fizeram. Vi um político defendendo o imposto, pois o dinheiro ajudava a saúde do país, e sem este imposto quem iria ser prejudicado seriam os pobres deste país, pois a saúde ficaria precária. Hahahahahahahahahahahaha. Desculpem-me por isso, mas a saúde ficaria? É isso mesmo? Em que país aquele ‘ilustre’ cidadão vive? Nossa saúde pública está um caos. Por acaso vocês conhecem alguém com condições de pagar um plano de saúde particular que opte pelo serviço público, por este ser melhor? É uma demagogia que enoja.
E também vi o governo mudando as propostas até propor que 100% do valor arrecadado por este imposto seria destinado a saúde. ‘Péra aí!!!!’. Se não me engano, quando este imposto foi criado o único destino era esse. E agora o governo propõe isso novamente, para que a contribuição pudesse ser mantida. E quem me garante que depois de aprovada este dinheiro não seria redividido novamente. Quem já fez isso uma vez, sabe a forma de fazer. E depois de aprovada o resto é tudo com eles, nós não teríamos nenhuma possibilidade de exigir tal cumprimento.
A CPMF é um imposto de caracteriza bitributação, pois eu pago imposto para pagar imposto, sem contar que podemos perder dinheiro somente por fazer transferência de dinheiro para outra pessoa.
Mas veja Carlos, o governo consegue saber a movimentação da pessoa e comparando com os dados do imposto de renda tentar detectar se há alguma fraude ou não. Não sei como as leis regem esta área, se o governo pode usar esta informação ou não contra um cidadão. No entanto isso já teria um problema, pois se eu transferir meu dinheiro para uma pessoa eu pagaria o imposto. Depois se essa pessoa devolvesse o dinheiro para mim, e quando eu fizesse uso real do dinheiro pagaria novamente, ou seja, pelo imposto recolhido o governo pode achar que eu ganho o dobro do salário. Voltando a legalidade ou não da ação, se for legal, porque o governo não pega dos bancos então todo o valor das transações feitas, e não somente o do imposto. Se for legal, tanto faz pegar o valor do imposto ou o valor total. Uma simples matemática é o suficiente para descobrir o valor movimentado.
E o governo criar novas formas para cobrir o ‘buraco’ deixado pela CPMF. Pena que eles esquecem que o valor de impostos pagos neste país é um dos maiores do mundo em termos percentuais, pena que se esquecem também que eliminando gastos excessivos, gastos em cargos de confiança, gastos com cartão corporativo, colocando seus salários em valores compatíveis com este país, tirando auxílio-isso, auxílio-aquilo,diminuindo burocracia, implementando gestões eficientes nos governos, combatendo-se corrupção, eliminando as regalias o valor economizado será tão grande que o valor que eles perderão com a extinção da CPMF será plenamente compensado, quiçá sobrará mais dinheiro ainda.
Pena que eles não pensem assim, ou melhor, não pensem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário