O que é insuperável? Segundo o dicionário é "que não pode superar, ultrapassar. que não se pode vencer, invencível". Pois bem, por que esta definição? Creio que muitos se lembram de um slogan de um produto, onde era dito que o produto era insuperável. E o que aconteceu com esta empresa? Parou de trabalhar na evolução do produto? Afinal, segundo ela mesma o produto atingira um estado de perfeição, tornando-se insuperável.
Não, a empresa não parou, e evoluiu o produto (espero que sim). E o que fazer com aquele slogan? Simples, muda-se. Agora o produto não é mais insuperável, ele é necessário porque se sujar faz bem.
Mas Carlos, aonde você quer chegar? Eu quero chegar nas propagandas que vemos diariamente nas várias mídias. Citando primeiramente esta, e analisando os dois slogans criados. Se antes era insuperável, e com o tempo foi feito um produto melhor, logo chego a conclusão de que a empresa mentiu na criação do primeiro slogan. Agora, se o produto não podia ser melhorado, por que a empresa continuou investindo no produto?
Minha simples racionalidade não consegue compreender isso, a não ser que a empresa somente diga isso com o único objetivo de vender, e não de ser verdadeira com a real qualidade de seu produto ou o objetivo dele. Talvez não esteja mentindo, mas talvez omitindo ou ludibriando o consumidor.
É impressionante o quanto as propagandas tentam iludir, passar a idéia de que seus produtos são a salvação de nossas vidas, a solução de todos os nossos problemas, mesmo os que não temos ainda. Antigamente as propagandas eram focadas mais na qualidade dos produtos, o que eles podiam fazer e como. Com o tempo isso mudou, agora o objetivo dos produtos não é mais cumprir a sua função, mas sim nos tornarem mais felizes. Como se algo material pudesse realmente fazer isso.
Hoje tem até estudos que buscam 'inputar' em nós o desejo por um produto, de modo que não seja o nosso consciente que aja, desta forma nos deixando desprotegidos do arbítrio pelo desejo ou não de um produto.
Onde chegaremos? Que empresas são essas que atualmente usam qualquer artifício para vender, deixando a qualidade em um plano inferior ao da imagem?
Que empresas são essas que utilizarão desse novo estudo para gravar em nós os desejos pelos seus produtos? São empresas responsáveis? Construidoras de um futuro melhor para todos?
Não sou contrário à divulgação dos produtos, até porque as empresas necessitam que seus produtos sejam comprador para poder se manter, manter os empregos, a economia funcionando, gerando impostos para redistribuição por parte do governo, enfim, muitas coisas. Mas isso lhes dá o direito de agirem como agem?
Alguns exemplos de propagandas e técnicas que tentam enganar o consumidor.
1. Colocam sempre o preço da parcela, com letras garrafais, e como por lei precisam colocar o preço total, colocam num tamanho de letra que talvez nem o Hubble consiga ver, sem contar que num tempo mínimo. (Ah, a taxa de juros também é detalhe....)
2. Dizem que é a menor prestação do mercado como se isso fosse algo bom para o consumidor. Ora, para ter menores valores de prestação basta um divisor maior. Isso não é mérito da empresa (Ah, claro, quanto mais prestações, mais juros, mais dinheiro sem produto vendido, ...)
3. Fazem estardalhaço dizendo que a entrada diminuiu em 50% (Ah, eles se esquecem de dizer que esta redução, no final, é de 1% do preço do produto)
4. Cobrimos qualquer oferta (Engraçado, se eles podem fazer um preço mais baixo a ponto de ganhar de qualquer empresa do planeta, por que já não o fazem? Querem ganhar injustamente sobre nós?)
5. O preço em 12x é o mesmo à vista (Fico maravilhado como as empresas são boas!!! Ela se sacrifica, se dispondo a ficar sem um dinheiro dela por até 11 meses somente para agradar os consumidores. Por isso que ela não pode dar desconto à vista.)
Não, a empresa não parou, e evoluiu o produto (espero que sim). E o que fazer com aquele slogan? Simples, muda-se. Agora o produto não é mais insuperável, ele é necessário porque se sujar faz bem.
Mas Carlos, aonde você quer chegar? Eu quero chegar nas propagandas que vemos diariamente nas várias mídias. Citando primeiramente esta, e analisando os dois slogans criados. Se antes era insuperável, e com o tempo foi feito um produto melhor, logo chego a conclusão de que a empresa mentiu na criação do primeiro slogan. Agora, se o produto não podia ser melhorado, por que a empresa continuou investindo no produto?
Minha simples racionalidade não consegue compreender isso, a não ser que a empresa somente diga isso com o único objetivo de vender, e não de ser verdadeira com a real qualidade de seu produto ou o objetivo dele. Talvez não esteja mentindo, mas talvez omitindo ou ludibriando o consumidor.
É impressionante o quanto as propagandas tentam iludir, passar a idéia de que seus produtos são a salvação de nossas vidas, a solução de todos os nossos problemas, mesmo os que não temos ainda. Antigamente as propagandas eram focadas mais na qualidade dos produtos, o que eles podiam fazer e como. Com o tempo isso mudou, agora o objetivo dos produtos não é mais cumprir a sua função, mas sim nos tornarem mais felizes. Como se algo material pudesse realmente fazer isso.
Hoje tem até estudos que buscam 'inputar' em nós o desejo por um produto, de modo que não seja o nosso consciente que aja, desta forma nos deixando desprotegidos do arbítrio pelo desejo ou não de um produto.
Onde chegaremos? Que empresas são essas que atualmente usam qualquer artifício para vender, deixando a qualidade em um plano inferior ao da imagem?
Que empresas são essas que utilizarão desse novo estudo para gravar em nós os desejos pelos seus produtos? São empresas responsáveis? Construidoras de um futuro melhor para todos?
Não sou contrário à divulgação dos produtos, até porque as empresas necessitam que seus produtos sejam comprador para poder se manter, manter os empregos, a economia funcionando, gerando impostos para redistribuição por parte do governo, enfim, muitas coisas. Mas isso lhes dá o direito de agirem como agem?
Alguns exemplos de propagandas e técnicas que tentam enganar o consumidor.
1. Colocam sempre o preço da parcela, com letras garrafais, e como por lei precisam colocar o preço total, colocam num tamanho de letra que talvez nem o Hubble consiga ver, sem contar que num tempo mínimo. (Ah, a taxa de juros também é detalhe....)
2. Dizem que é a menor prestação do mercado como se isso fosse algo bom para o consumidor. Ora, para ter menores valores de prestação basta um divisor maior. Isso não é mérito da empresa (Ah, claro, quanto mais prestações, mais juros, mais dinheiro sem produto vendido, ...)
3. Fazem estardalhaço dizendo que a entrada diminuiu em 50% (Ah, eles se esquecem de dizer que esta redução, no final, é de 1% do preço do produto)
4. Cobrimos qualquer oferta (Engraçado, se eles podem fazer um preço mais baixo a ponto de ganhar de qualquer empresa do planeta, por que já não o fazem? Querem ganhar injustamente sobre nós?)
5. O preço em 12x é o mesmo à vista (Fico maravilhado como as empresas são boas!!! Ela se sacrifica, se dispondo a ficar sem um dinheiro dela por até 11 meses somente para agradar os consumidores. Por isso que ela não pode dar desconto à vista.)
E infelizmente temos um povo crédulo demais. Vejam na reportagem.
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